A Google alterou o seu sistema de base de dados para fazer face à nova era de informação que está para chegar: mais máquinas, mais pessoas, mais dados para tratar e sempre com a mesma velocidade. E precisão e agora com novos truques. Foi para isso que foi criado o Google Spanner.![]()
A moda da computação centralizada já não é de agora. A História da Informática já viu este filme quando começaram a surgir os grandes computadores que disponibilizavam um terminal a vários utilizadores. Mais tarde surgiu um outro modelo de utilização que distribuiu tudo por muitos PCs. Agora está na moda os serviços Cloud, que seguem o mesmo modelo centralizado de antigamente só que agora com muito mais informação e muito mais rápidos.
Mas estes serviços centralizados na Web são na realidade serviços que se apoiam em sistemas distribuídos. Para a informação chegar rápido a todo o lado e para ser possível procurar tão rápido, muitas das tarefas têm de ser feitas em paralelo. Quanto mais informação melhor têm de ser os algoritmos e as máquinas para que se continue a dar a mesma qualidade de serviço e rapidez.
A Google habituou-nos muito bem com o seu super motor de pesquisa. Mas este também tem os seus limites. Foi por isso que a Google teve de repensar o seu sistema e criar algo ainda maior que possa suportar a informação do futuro (que se adivinha ser muita).
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O novo sistema de base de dados da Google chama-se Spanner e é uma base de dados que suporta multi-versões. É globalmente distribuída e está constantemente a ser sincronizada. Para isso a Google teve de criar várias tecnologias, onde se destacam o Google F1 SQL (para substituir o MySQL) e a plataforma NewSQL que tem de manusear as transacções de uma nova maneira. Também recorre a relógios atómicos assistidos por GPS para manter a consistência global.
Os seus gestores estão permanentemente em contacto por vídeo conferência, quer seja para resolver problemas, quer seja para criar novos problemas pois à medida que vão trabalhando vão lembrando-se de inúmeras ideias que poderão melhorar o sistema. Segundo eles, a maior lição que aprenderam foi que O tempo é nosso amigo e como arranjaram um meio de o controlar, passou a ser um pilar deste novo sistema e desta nova API.
Para mais detalhes, podem ver aqui os documentos sobre o desenvolvimento do Google Spanner.Será que este novo sistema irá ser o futuro das base de dados? Será uma ameaça à Oracle que tem as mais conhecidas e fiáveis bases de dados do mundo? Vamos ter de esperar para ver.
via RD

A moda da computação centralizada já não é de agora. A História da Informática já viu este filme quando começaram a surgir os grandes computadores que disponibilizavam um terminal a vários utilizadores. Mais tarde surgiu um outro modelo de utilização que distribuiu tudo por muitos PCs. Agora está na moda os serviços Cloud, que seguem o mesmo modelo centralizado de antigamente só que agora com muito mais informação e muito mais rápidos.
Mas estes serviços centralizados na Web são na realidade serviços que se apoiam em sistemas distribuídos. Para a informação chegar rápido a todo o lado e para ser possível procurar tão rápido, muitas das tarefas têm de ser feitas em paralelo. Quanto mais informação melhor têm de ser os algoritmos e as máquinas para que se continue a dar a mesma qualidade de serviço e rapidez.
A Google habituou-nos muito bem com o seu super motor de pesquisa. Mas este também tem os seus limites. Foi por isso que a Google teve de repensar o seu sistema e criar algo ainda maior que possa suportar a informação do futuro (que se adivinha ser muita).

O novo sistema de base de dados da Google chama-se Spanner e é uma base de dados que suporta multi-versões. É globalmente distribuída e está constantemente a ser sincronizada. Para isso a Google teve de criar várias tecnologias, onde se destacam o Google F1 SQL (para substituir o MySQL) e a plataforma NewSQL que tem de manusear as transacções de uma nova maneira. Também recorre a relógios atómicos assistidos por GPS para manter a consistência global.
Os seus gestores estão permanentemente em contacto por vídeo conferência, quer seja para resolver problemas, quer seja para criar novos problemas pois à medida que vão trabalhando vão lembrando-se de inúmeras ideias que poderão melhorar o sistema. Segundo eles, a maior lição que aprenderam foi que O tempo é nosso amigo e como arranjaram um meio de o controlar, passou a ser um pilar deste novo sistema e desta nova API.
Para mais detalhes, podem ver aqui os documentos sobre o desenvolvimento do Google Spanner.Será que este novo sistema irá ser o futuro das base de dados? Será uma ameaça à Oracle que tem as mais conhecidas e fiáveis bases de dados do mundo? Vamos ter de esperar para ver.
via RD