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Passos devia “pôr cartas na mesa” e assumir mudança de rumo.

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Portugal vai ter mais um ano para corrigir o défice, acredita Marcelo, que, no entanto, acrescenta que o primeiro-ministro deve ter dificuldades em assumir isso.

Marcelo Rebelo de Sousa acredita que o Governo não vai avançar com os cortes no valor de quatro mil milhões de euros e acrescenta que só ficaria bem ao primeiro-ministro admitir a mudança de rumo.

“[O primeiro-ministro] Faz uma subtileza: diz ‘o rumo é o mesmo porque o fim é o mesmo’. Acho preferível sempre pôr as cartas na mesa e dizer: ‘Isto mudou na Europa e mudou em Portugal, temos que mudar algumas coisas’. Só lhe ficava bem dizer isso, mas provavelmente custa-lhe muito dizer isso, só perde com o não fazer”, disse.

No habitual comentário na TVI, Marcelo acredita que também a “troika” vai acabar por mudar. O comentador da TVI está confiante que Portugal vai ter mais um ano para corrigir o défice.

“Contra factos não há argumentos. Os números são o que são e portanto… A Espanha mudou, a França mudou e conseguiram mais um ano. Portugal vai ter mais um ano. É evidente que quer o Governo quer a troika vão tentar dizer isso dando a sensação que não recuaram, mas vão ter que mudar”, acrescenta.

Noutro âmbito, há lições a retirar da manifestação deste sábado. Marcelo Rebelo de Sousa destaca que os portugueses já estão a pensar no desgaste político do Governo.

“A lição é a seguinte: as pessoas que lá estavam, estavam tendo a noção que a manifestação não faz cair o Governo, mas em qualquer caso é uma manifestação que, juntamente com outras que pode haver no futuro, podem desgastar politicamente o Governo para as eleições em 2015”, refere Marcelo.



Fonte: Renascença

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