

Um preço de luxo que se poderá explicar pela qualidade de construção, que conta com detalhes como as colunas escondidas por debaixo do teclado (que tem iluminação), ranhuras de ventilação escondidas nas dobradiças (dobradiças essas que foram afinadas para que permitam levantar o ecrã sem que o teclado venha atrás), uma câmara 720p, três microfones para cancelamente de ruído (incluindo um para o barulho do teclado), uma barra de leds coloridos que poderá ser utilizada para inúmeras funções (ainda não explicadas) e até um touchpad com uma superfície especialmente gravada para dar a melhor sensação de utilização. Pormenores que no entanto poderão ser considerados secundários face ao elemento principal: o seu ecrã.

Este Chromebook Pixel vem equipado com um ecrã de 12.85" com uma incrível resolução de 2560x1700 (confirma-se que são mesmo 1700 pixeis de altura e não os mais habituais 1600). Uma resolução que se torna também pouco habitual por estar colocada num ecrã de aspecto 3:2 quase "quadrado", fugindo aos mais populares 16:9 - mas que eu pessoalmente agradeço, já que o formato 16:9 é bonito para filmes, mas não para navegar na web ou usar programas. Ah... e é um ecrã touchscreen, que assim evitará as frustrações de tentarem arrastar coisas no ecrã como frequentemente acontece depois de se passar um tempo a usar o smartphone ou tablet e passar para um portátil.
No interior, o Google disse adeus aos ARM e Atoms, e usou um CPU i5 que não terá problemas a digerir todo o tipo de tarefas, assistido pela gráfica a cargo da Intel HD 4000, e 4GB de RAM. Quanto a espaço local, fica-se apenas pelos 32GB, mas o Google inclui 1TB de espaço na "cloud" durante 3 anos (considerando que isso representa um custo de $600/ano - podemos dizer que para quem estiver a pagar por tal espaço, este Pixel fica de borla! :). Podemos também encontrar duas portas USB 2.0, Mini DisplayPort, slot cartões SD, e ficha de 3.5 para headsets. Na conectividade temos WiFi N (dual band) e BT (apenas 3.0).
Com um preço de $1,299 (WiFi) e $1,499 (LTE/4G) não será um Chromebook para todos, mas serve para demonstrar que o Google está mesmo a apostar a sério na sua plataforma, e a fazê-lo num período crítico em que muitas pessoas poderão ficar algo perdidas ao saltar para o Windows 8 e procurar algo novo.
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