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Euribor regressam às quedas nas principais maturidades e renovam mínimos hsitóricos

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A Euribor a seis meses cedeu 0,2 pontos base para 0,349% depois de ter ficado inalterada na sessão de sexta-feira pela segunda vez (não consecutiva) na última semana. O recuo da taxa nesta maturidade representa uma descida das prestações mensais a pagar pelas famílias que detêm crédito à habitação junto dos bancos. Esta taxa é a mais utilizada como referência nos contratos deste tipo de empréstimos bancários em Portugal. Descem, por outro lado, as remunerações dos depósitos bancários.

No prazo de três meses a taxa interbancária voltou a perder terreno. Depois de três sessões inalteradas a Euribor, nesta maturidade, recuou 0,1 pontos base para 0,189%.

Nas maturidades mais longas, nove e 12 meses, as taxas Euribor descem 0,2 e 0,1 pontos base para 0,461% e 0,580%, respectivamente.

A taxa interbancária a um mês continua inalterada nos 0,107%, pela quarta sessão consecutiva.

As Euribor são as taxas que os bancos cobram para se financiarem uns aos outros e as descidas dos últimos meses reflectem a política monetária expansionista do Banco Central Europeu (BCE). Em Dezembro de 2011 e em Fevereiro deste ano, a autoridade monetária comprou montantes ilimitados de dívida soberana aos bancos, reduzindo as suas necessidades de financiamento no mercado de dívida.

Além das medidas extraordinárias de cedência de liquidez, o BCE reduziu a taxa de juro de referência da Zona Euro para o mínimo histórico de 0,75% em Julho passado. Esta taxa não foi alterada nas últimas reuniões, mas os analistas consultados pela agência Reuters prevêem um corte do preço do dinheiro para os próximos meses.

As taxas de juro de referência dos bancos centrais têm estado perto de mínimos históricos, um pouco por todo o mundo, mas especialmente nos países desenvolvidos. Depois da descida na Zona Euro, a Reserva Federal dos EUA prometeu manter as taxas de juro próximas de zero pelo menos até 2014.

O Conselho Europeu aprovou na última sexta-feira, 23 de Novembro, a nomeação do luxemburguês Yves Mersch para a comissão executiva do BCE, depois de Espanha ter bloqueado esta nomeação. O Parlamento Europeu também rejeitou a escolha do governador do banco central do Luxemburgo, em protesto contra a ausência de mulheres na autoridade monetária.
jn

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